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Expectativa de negócios

A enorme comitiva de empresários acompanhando o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, ao Brasil dá bem o tom de expectativa que envolveu as negociações comerciais. Cerca de 200 pessoas faziam parte do grupo – a maioria formada por empresários e executivos. No fim, os dois países assinaram três acordos e diversos memorandos de cooperação e entendimento. Os acordos visam aumentar a cooperação comercial entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara de Comércio e Indústria do Irã; para suprimir a exigência de visto para passaportes diplomáticos; e um último para estimular as trocas culturais entre as duas nações.

A cooperação será nas áreas de minas e energia, ciência e tecnologia, comércio exterior e agricultura, além de estreitar os laços entre os bancos centrais dos dois países. Na parte agrícola, Irã e Brasil firmaram convênio entre a Embrapa e a Organização para Pesquisa! e Educação e Extensão Agrícola do Irã. De acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil vai fazer parceria com o Irã em projetos de energia elétrica, para quem pretende apresentar a experiência dos veículos movidos a gás e etanol.

As expectativas, contudo, são muito diferentes entre os países. Enquanto o ministro Norton de Andrade Mello Rapesta, do Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores, calcula que o fluxo de comércio entre os dois países deve alcançar, em três anos, o montante de US$ 3 bilhões, o chefe da delegação iraniana, K. F. Kermanshahi, acredita que possa chegar a US$ 10 bilhões em cinco anos. No ano passado, o Brasil exportou US$ 1,1 bilhão ao Irã e importou US$ 78 milhões.

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