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Expansão latino-americana será menor em 2005, mas continuará sólida

No ano passado, a América Latina superou todas as expectativas e apresentou a maior taxa de crescimento dos últimos 20 anos. A partir dos dados já divulgados pelo México, Argentina, Peru e Venezuela, e das informações preliminares do Brasil e do Chile, o Instituto Internacional de Finanças (IIF), uma associação de instituições financeiras sediada em Washington, estima que, na média, os latino-americanos cresceram 5,4% em 2004. O ritmo, entretanto, não deve se repetir em 2005. As projeções são mais modestas.

Tanto no Brasil, como nos outros países, a economia foi estimulada pelas exportações no ano passado. Rica em minerais e commodities agrícolas, com as taxas de inflação sob controle e o câmbio favorável, a América Latina registrou um superávit em conta corrente de 22,6 bilhões de dólares em 2004, praticamente o dobro dos 11,2 bilhões obtidos no ano anterior. Somente o Brasil registrou um saldo positivo recorde de 11,7 bilhões nas transações correntes.

O desempenho também se refletiu em um incremento do Produto Interno Bruto acima do esperado. O México cresceu 4,4%; a Argentina, 8,8%. Já as estimativas para o Brasil são de 5%, enquanto os chilenos apostam em 6% para sua economia.

Em 2005, porém, a economia local deve desacelerar para patamares mais modestos, mas continuará sólida, de acordo com o americano The Wall Street Journal. Mesmo com a freada das economias líderes do mundo, como os Estados Unidos e a China, a demanda pelos produtos latino-americanos seguirá puxando o desenvolvimento regional. O UBS Investment Research, por exemplo, espera que os países da região cresçam cerca de 4,1%. Já o ABN Amro projeta uma taxa de 4,8%.

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