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Executivos da Unica prestigiam novos ministros do governo federal

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Fonte: Unica

O ano de 2015 começou agitado no cenário político do Brasil, principalmente por conta da composição do novo governo da presidente Dilma Rousseff, que iniciou o seu segundo mandato. Importantes ministérios, que de alguma forma estão mais próximos do dia a dia do setor sucroenergético, sofreram trocas no comando de suas pastas, como é o caso do Ministério da Fazenda, da Agricultura, de Minas e Energia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tomou posse oficialmente na tarde da segunda-feira (05/01) em cerimônia na sede do Banco Central (Brasília). Levy, que assumiu o lugar de Guido Mantega, defendeu o fim do patrimonialismo – uma política de favorecimento por subsídios a alguns setores específicos – no país e sinalizou que sua gestão será marcada pela racionalidade econômica, algo que deve gerar condições positivas para a retomada da competitividade de diversos setores, inclusive o sucroenergético.

No mesmo dia, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) tomou posse como nova ministra da Agricultura, assumindo o cargo deixado por Neri Geller (PMDB-MT). Kátia anunciou que entre suas principais metas está a desburocratização do setor e a criação de uma rede de assistência da classe rural. A senadora também reconheceu que o setor sucroenergético é um dos que mais vem sofrendo com a crise dos últimos anos e deu sinais claros da necessidade do trabalho em conjunto do governo para superar os problemas existentes.

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Fonte: Unica

O novo ministro de Minas e Energia, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), assumiu oficialmente o cargo na sexta-feira (2) em cerimônia que contou com a presença do ex-ministro da pasta, Edison Lobão, senador pelo PMDB do Maranhão. Em seu discurso de posse, Braga falou da importância do etanol na matriz energética brasileira, principalmente por conta da colaboração do combustível limpo e renovável na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa.

Na quarta-feira (07/01) foi a vez do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) conhecer seu novo comandante, o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) chegou para substituir Mauro Borges. Monteiro Neto também disse que o setor do etanol foi muito penalizado nos últimos anos e vive um momento difícil. “Acho que temos que ter um olhar sobre esse setor”, afirmou.

“Considero que o etanol foi uma construção importante. Esse setor está construído, temos investimento feito, é um capital que está aí disponível. Em função de algumas questões associadas à política energética, à política de preços, esse setor foi muito penalizado nos últimos anos e vive um momento difícil”, afirmou. “Acho que temos que ter um olhar sobre esse setor. Não é possível imaginar que vamos desmontar esse parque que foi construído,” finalizou o novo ministro do MDIC.

Presente na maioria das cerimônias de transmissão de cargos dos ministérios, a presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, acredita que a interlocução entre o setor e o Governo Federal é um fator decisivo para iniciar a recuperação da indústria sucroenergética.

“A proximidade com o Governo Federal é fundamental, pois temos uma importante agenda para cumprir. O setor precisa se reerguer e depende muito de políticas públicas claras e de longo prazo dedicadas às energias renováveis, como o etanol e a bioeletricidade. Temos muito trabalho pela frente” concluiu Farina.

(Fonte: Unica)

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