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Executivo da OIA diz que o Brasil deve aproveitar vantagem competitiva de produção sucroalcooleira

Peter Baron, diretor executivo da OIA Organização Internacional do Açúcar diz que o Brasil tem o menor custo de produção do álcool e açúcar, por isso os produtores devem aproveitar a vantagem competitiva para se firmar neste mercado.

Baron participou da inauguração do Terminal de exportação de açúcar ensacado do Teag no Porto de Santos, da 3ª Conferência Internacional da Datagro em São Paulo e também da entrega do Prêmio MasterCana Brasil 2003, que aconteceu no Credicard Hall esta semana.

“O álcool passou a ser importante devido a questão ambiental, por ser renovável e não poluente, mas é um combustível caro para a maioria dos países, principalmente para aqueles que produzem álcool de milho. Não é o caso do Brasil, por isso deve aproveitar a tendência de crescimento da demanda por biocombustíveis e se preparar para atender o mercado internacional”, enfatiza.

Para Baron, o país é o único que está apto à atender à demanda internacional de álcool a curto prazo. “Muitos países buscam tecnologia para produzir álcool de cana. Mas nenhum conta com os baixos custos do Brasil”.

Para o presidente da OIA, o protecionismo europeu deve acabar na próxima década, com ou sem painel do açúcar na OMC. “Os paíse ACP – África, Caribe e Pacífico estão preocupados com o painel porque perderão as preferências de mercado”.

O Brasil, Austrália e Tailândia contestam as exportações subsidiadas de cerca de 1,6 milhão de toneladas de açúcar pelos europeus. Esse produto é importado dos países ACP. Outro ponto refere-se aos embarques de açúcar da chamada Cota C (produção excedente dos volumes destinados aos mercados europeus e externo), que recebem subsídios indiretos na industrialização.

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