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Excesso vai manter preços do açúcar em baixa e inibir produção brasileira

Nos próximos 18 meses, haverá um excedente global e isso provavelmente manterá os preços sob uma pressão baixista, informou Sergey Gudoshnikov, economista sênior da Organização Internacional do Açúcar à Reuters essa semana. A entidade acredita em um excedente global de 8,5 milhões de toneladas em 2012/13 (outubro/setembro), e um excedente novamente, ainda que significativamente menor, em 2013/14. Uma das consequências do excesso será a inibição da produção brasileira, segundo Júlio Maria Borges, diretor da Job Economia. “O mercado global está super ofertado e vai inibir a produção brasileira e a exportação. Em um curto prazo vai ser difícil colocar mais açúcar no mercado externo, pois o excedente é de aproximadamente 8 milhões de toneladas em 2013 e foi o mesmo em 2012. No curto prazo, o ambiente de mercado externo é baixista, com viés de preços baixos para o açúcar”, lembra.

Mas para  o trader da Louis Dreyfus, Omar al-Dahhan, o mercado deve encontrar uma solução para o seu excedente mundial, pois se o preço não cair, mais açúcar será produzido.

Segundo a previsão do especialista, os preços do açúcar bruto podem cair para até 15 centavos de dólar por libra-peso pela primeira vez em mais de dois anos e meio, com estoques excedentes, uma moagem acelerada e uma demanda moderada pelo etanol brasileiro levando a mais perdas. O trader diz que os preços precisam recuar para níveis que levassem as usinas a reduzir a produção da commodity. 

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