Cada tonelada de cana pode gerar ganho extra de R$ 25.
Esse ganho é avaliado caso o megawatt-hora (MWh) seja vendido por R$ 250, que foi a média em 2018.
“Daria, assim, um faturamento de 10%, ou de R$ 25”, diz o engenheiro José Campanari Neto, diretor técnico da MCE Engenharia.
“Esse é um faturamento que entra na veia, não houve gastos de um pé de cana a mais”, disse. “Entra direto Ebit da empresa.”
Montanari foi palestrante na manhã desta quinta-feira (26/09) no 17º SINATUB CALDEIRAS, VAPOR E ENERGIA.
Ganho
O especialista lembrou que a tonelada gera ganho maior, ante a eletricidade, no caso do etanol.
“Se faço 80 litros por tonelada, com o litro a R$ 2, terei R$ 160, ou lucro de R$ 32”, explicou. Mas a venda do MWh não exigiu o uso da cana, foi ganho extra.
Montanari apresentou, em sua palestra, a ‘Cogeração 2G.’
É a produção de energia elétrica sedá através da utilização de um subproduto do processo, ou seja, a vinhaça como combustível.
“Além de eliminar o problema ambiental e o alto custo da logística de distribuição e aplicação da vinhaça no campo, contribui com uma receita adicional com a comercialização da energia excedente”, disse.