As impurezas vegetais aumentam o consumo energético e até os custos de transporte, afirma Paulo de Tarso Delfini, diretor da Delfini Consultoria, em palestra na manhã desta quarta-feira (28/11), em Ribeirão Preto (SP), durante o 8º CURSO DE RECEPÇÃO, PREPARO E EXTRAÇÃO (Moenda/Difusor), promovido pela ProCana Sinatub.
Segundo Delfini, o primeiro efeito colateral das impurezas vegetais na moenda é o aumento de consumo de potência. Isso ocorre por conta da cana crua, que carrega mais impurezas na comparação com a cana queimada.
“A cana crua consome mais potência por ter mais fibra em relação a cana queimada”, destacou Delfini no evento, que tem a participação de 80 técnicos de unidades produtoras do setor.
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No caso do aumento do custo de transporte por conta das impurezas, o especialista exemplificou no evento que com média entre 7% e 13% de impurezas na cana “ocorre uma queda de até 27% na capacidade de transporte.”
Delfini também destacou que se a cana chega à indústria com 12% de impurezas vegetais, a menor densidade de carga leva à redução de 27 toneladas por caçamba na operação industrial.