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Gestão de Ativos beneficia produção e aumenta eficiência energética

A evolução na Gestão de Ativos no Grupo Santa Adélia foi um dos cases apresentados no 21º SINATUB INTERNACIONAL

Gestão de Ativos beneficia produção e aumenta eficiência energética

Um aumento de 6% na eficiência de produção e 10% na eficiência energética. “Com a implementação de um sistema de Gestão de Ativos eficiente na Usina Santa Adélia conseguimos atingir e sustentar resultados de benchmarking de Disponibilidade acima dos 97,50% tanto na unidade de Pereira Barreto quanto Jaboticabal (99%)”, informou o Engenheiro de Manutenção da usina, Renan Rodrigues Ponte.

O case da usina foi apresentado durante a 21ª edição SINATUB INTERNACIONAL – Extração & Manutenção Industrial, realizado no último dia 9, nas dependências do Centro de Convenções de Ribeirão Preto – SP.

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Iniciada em 2015, a Gestão de Ativos na Usina Santa Adélia passou por uma jornada que envolve uma série de programas que buscam a melhoria contínua dos processos que agregam valor para empresa.

“Ela é um dos nossos pilares do Sistema Industrial de Gestão – SIG. O aplicativo indústria digital, me permite saber como está a saúde da minha planta. Hoje nós temos um painel de gestão de ativos, que se chama CGA – Central de Gestão de Ativos”, explicou Ponte.

Segundo Ponte, através do painel da Central de Gestão de Ativos (CGA), é possível monitorar o cumprimento das rotas de medição e a saúde dos ativos em cada área da planta industrial.

“Por meio do CGA é possível obter um mapa de ativos mostrando a saúde de todos os ativos em tempo real, sendo possível extrair um Relatório de Ativos mostrando os status de todas as variáveis de cada ativo da planta industrial.

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O engenheiro informou que a próxima etapa da gestão de ativos na Santa Adélia, prevê a criação de uma interface entre o S-PAA e a Central de Gestão de Ativos (CGA), utilizando o sistema de controle de processo para coletar dados sobre a saúde dos ativos, enviando as informações para o painel do CGA em tempo real.

“Quando se fala em ativos é preciso pensar no seu tempo de vida útil. A partir do Plano Mestre de Manutenção, é possível levantar quais são os ativos que estão no fim de vida útil e estimar os custos para manutenção. Os ativos passam por uma análise de risco e são classificados de acordo com o seu grau de prioridade. Por fim, são selecionados apenas os ativos que possuem maior grau de risco segundo a Matriz de Risco”, explicou Ponte.