Por várias questões, o setor sucroenergético brasileiro passou, em determinado momento, a parar de fazer açúcar branco e passou a produzir VHP.
Daí esse VHP segue para o porto em contêineres e, de lá, segue para refinarias em outros países. Nesses, emprega-se carvão, gás ou óleo e refina-se o açúcar.
“Enquanto isso aqui precisamos desses insumos energéticos”, diz Antonio Marcos Furco, diretor da MFurco Engenharia.
De um momento para outro, o Brasil saiu açúcar branco 450 e passou a fazer mais VHP e exportar.
“Deixamos de agregar valor ao produto para virar exportador de matéria-prima – e tendo de importar carvão ou óleo”, disse.
Segundo Furco, é possível fazer o empedramento para armazenar açúcar de alta qualidade.