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Asocaña destaca inovação e potencial dos biocombustíveis na Colômbia

Julian Lucuara, da Asocaña, revela no congresso internacional SINATUB25 que a indústria colombiana aposta fortemente em inovação e mira o futuro com biocombustíveis, biogás e SAF

Julian Lucuara, da Asocaña durante participação no Congresso Internacional SINATUB25
Julian Lucuara, da Asocaña durante participação no Congresso Internacional SINATUB25

Nos dias 21 e 22 de maio, o Congresso Internacional SINATUB25, realizado em Ribeirão Preto (SP), reuniu especialistas e lideranças do setor bioenergético de diversos países. Entre os destaques da programação esteve Julian Lucuara, diretor de Energias Renováveis e Novos Negócios da Asocaña – Associação do Setor Agroindustrial da Cana-de-Açúcar da Colômbia.

Durante sua apresentação, Lucuara trouxe ao público um panorama atualizado da indústria canavieira colombiana, abordando os desafios e as perspectivas para o futuro, especialmente no campo das energias renováveis.

“Hoje quero apresentar o contexto da indústria da cana-de-açúcar na Colômbia, nosso presente e o futuro que temos nos biocombustíveis, no biogás, no SAF (combustível sustentável de aviação) e nos combustíveis de baixo carbono. Quero mostrar o que estamos buscando como país nesse setor”, afirmou o diretor da Asocaña.

Alta produtividade e operação contínua

Atualmente, a Colômbia conta com 14 usinas em operação e realiza uma moagem anual de aproximadamente 22 milhões de toneladas de cana, em um regime de 330 dias de operação contínua. “Seguimos o Brasil como referência no desenvolvimento tecnológico e na produção”, destacou Lucuara.

Perspectivas para 2025

Quanto às expectativas para 2025, o diretor da Asocaña demonstrou otimismo.

“Esperamos uma safra melhor que a do ano passado, com incremento na moagem e na produtividade. Se o clima colaborar, teremos mais dias operacionais, o que deve impulsionar nossos resultados”, avaliou.

Segundo Julian Lucuara, a participação no SINATUB25 reforça a importância da Colômbia no cenário latino-americano de bioenergia, além de fortalecer os laços de cooperação tecnológica com o Brasil, país reconhecido mundialmente pela sua liderança no setor.