Agrishow

Gigante global de fertilizantes fosfatados amplia em 15% a capacidade de produção nacional

Investimentos de US$ 1 bilhão impulsionam a produção nacional e reduzem a dependência de importações

Gigante global de fertilizantes fosfatados amplia em 15% a capacidade de produção nacional

Com um investimento de US$ 1 bilhão, a EuroChem, líder global na produção de fertilizantes, inaugurou em março uma unidade no Estado de Minas Gerais, aumentando a produção anual de fertilizantes fosfatados em 1 milhão de toneladas. Este aumento representa um crescimento de 15% na capacidade de produção nacional deste insumo vital para a agricultura.

A nova unidade, situada no complexo minero-industrial de Serra do Salitre, na região do Alto Paranaíba, é vista como um passo estratégico para reduzir a dependência do Brasil das importações de fertilizantes, que atualmente é de 85%. Esta expansão é esperada para contribuir significativamente para a autossuficiência do setor agrícola brasileiro.

Fundada em 2001 e com sede na Suíça, a EuroChem opera em diversas áreas, incluindo mineração, produção, logística e distribuição de fertilizantes. A empresa possui minas e instalações de produção na Europa, América do Sul, China, Cazaquistão e Rússia, empregando mais de 30 mil pessoas globalmente. Em 2023, a EuroChem produziu e comercializou mais de 27 milhões de toneladas de fertilizantes.

Desde 2016, a EuroChem está presente no Brasil, após a aquisição das empresas Fertilizantes Tocantins e Fertilizantes Heringer. Atualmente, a empresa conta com 21 unidades produtoras no país, consolidando sua posição no mercado brasileiro.

Durante a última edição da Agrishow, a EuroChem destacou seu portfólio de produtos e apresentou uma de suas mais recentes inovações: o Avigo. Vinicius Lima, representante da EuroChem, explicou que o Avigo consiste na adição de substâncias não complexantes ao cloreto de potássio e ao MAP, melhorando a eficiência desses fertilizantes.

Vinícius Lima e Rogério Pompermayer na Agrishow

“Quando adicionamos essas substâncias ao cloreto de potássio, há uma redução da lixiviação do potássio. No caso do MAP, aumenta-se a disponibilidade da matéria-prima para a planta absorver, promovendo um crescimento significativo das radicelas. Isso é especialmente benéfico em períodos de seca, permitindo que a planta se destaque como um todo,” destacou Lima.