Com apoio oficial do CEISE Br e organização e promoção da RX Brasil, a Fenasucro & Agrocana – que será realizada de 13 a 16 de agosto – celebra 30 anos de vanguarda na apresentação das últimas tendências que solidificam e impulsionam o Brasil como líder global na produção de energia limpa, renovável e sustentável.
“Isso faz parte do DNA da Fenasucro & Agrocana. Temos pela frente uma grande transformação em nosso setor, passando de sucroenergético para bioenergético, e isso será apresentado e discutido nos quatro dias de evento. Será uma edição histórica, em que reuniremos todos os elos da cadeia em um só lugar, com acesso à inovação e tecnologia para a indústria de base”, diz o diretor da feira, Paulo Montabone. “Somos entusiastas da inovação e trabalhamos em conjunto com as principais entidades e empresas do setor para nos ajudar nesse desafio”, completa.
A presidente do CEISE Br, Rosana Amadeu, reforça que neste cenário de urgência climática, é imperativo unir forças e promover soluções renováveis, e que “a Fenasucro & Agrocana desempenha um papel fundamental, impulsionando o avanço tecnológico e fomentando parcerias estratégicas, seja por meio das inovações em máquinas, equipamentos, produtos e/ou serviços em exposição, seja pelo amplo debate técnico, institucional e político que propõe e provoca com uma grade rica em conteúdo”, afirmou.
Edição histórica
A 30ª edição da feira espera superar os R$ 8,3 bilhões em negócios gerados no ano passado e seguir como epicentro para a apresentação de novas tecnologias e tendências. A Feira prevê um incremento de 25% na economia da macrorregião
“A feira tem evoluído de forma consistente e constante. A transição energética é uma pauta inadiável e, aqui, conseguimos reunir expositores e visitantes do Brasil e de 53 países cada vez mais qualificados em relação ao tema. Por isso, as expectativas para este ano estão altas”, adianta o diretor Paulo Montabone.
O evento impacta positivamente diversos setores da economia, com aquecimento nas áreas de comércio, turismo e hotelaria, além do ramo gastronômico. Montabone detalha que são muitos os elos da cadeia de fornecimento, o que gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos, desde a montagem da infraestrutura no local, até logística, transporte, segurança, limpeza, alimentação, entretenimento, entre outros.
A temática da mobilidade inclusive, será um dos painéis de destaque entre os inúmeros aspectos relativos ao processo de descarbonização a serem apresentados no decorrer da feira.
No dia 15 de agosto, terceiro dia de evento, na Arena de Sustentabilidade, o Acordo de Cooperação MBCB (Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil) conduzirá uma apresentação com o tema: “A Liderança Brasileira na Transição para uma Mobilidade Sustentável”.
De acordo com o levantamento, o setor de transporte corresponde a 13% do total de emissões de dióxido de carbono (CO2) no país. As análises apontam que não existe uma solução única para alcançar o resultado almejado, mas, algumas medidas se mostram mais efetivas, tanto para o meio ambiente, quanto para a economia. Uma das conclusões, por exemplo, é que a eletrificação veicular caminha mais fortemente na direção da tecnologia híbrida.
Descarbonização inédita
Comprovando na prática que a sustentabilidade é um de seus pilares, a Fenasucro & Agrocana –firmou uma importante parceria com a Canaoeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo). Por meio do Programa CanaoesteGREEN, as emissões de dióxido de carbono (CO₂) nas áreas comuns da feira serão neutralizadas.
A iniciativa, inédita, está devidamente alinhada aos propósitos da RX Brasil, responsável pela organização e promoção do evento, que vem trabalhando para cortar o volume de emissões de gases de efeito estufa pela metade até 2030 e atingir o zero líquido até 2040.
O mecanismo de neutralização acontecerá da seguinte forma: os gases lançados na atmosfera pelas áreas comuns da feira serão calculados, de forma automatizada em uma plataforma digital elaborada pela parceira GMG Ambiental, e compensados por meio de créditos gerados pelos produtores associados à Canaoeste, que adotam práticas ecológicas e são responsáveis pela preservação e manutenção das áreas de vegetação nativa existentes em suas propriedades.
“Essa iniciativa inédita representa não apenas um marco na história da feira, mas também um testemunho do compromisso contínuo com a inovação e a sustentabilidade. Em um momento em que uma das principais pautas do planeta é a transição energética, a Fenasucro & Agrocana se desponta como um farol de oportunidades, nos guiando em direção a um futuro mais verde e próspero”, declara Rosana Amadeu, presidente do CEISE Br.
Essa matéria faz parte da edição 352 do JornalCana. Para ler, clique aqui.