Durante a abertura do 23º Congresso Brasileiro do Agronegócio 2024, o deputado federal Arnaldo Jardim abordou questões legislativas cruciais para o setor, como as discussões sobre o Marco Temporal, a isenção da cesta básica na Reforma Tributária e o “Mover”, que retrata o compromisso com o carro híbrido flex.
Ele também ressaltou a importância dos biocombustíveis para a competitividade nacional, destacando o uso do etanol como uma alternativa de combustível sustentável tanto na aviação quanto no transporte marítimo. Jardim reforçou que o agronegócio é pioneiro em iniciativas de bioeconomia.
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Jardim enfatizou que as eleições municipais não devem comprometer o funcionamento do Congresso, de modo que pautas importantes para o setor possam ser votadas. “Me permito fazer um apelo para que o presidente do Senado marque finalmente uma sessão deliberativa neste período, entre agosto e setembro. As eleições não devem comprometer o funcionamento legislativo, para que possamos votar os vetos sobre defensivos e outras matérias relevantes para a produtividade do nosso setor”, destacou o deputado.
O deputado também comentou sobre o financiamento da agricultura brasileira, destacando que é a menos subsidiada do mundo. “O governo anunciou o Plano Safra, que chega a mais de 500 bilhões. Saudamos e trabalhamos por isso. É importante. No entanto, qual é o montante necessário para o plantio da safra? Cálculos nossos indicam 1 trilhão e 200 milhões. É esse o investimento necessário. Quanto do orçamento público será destinado a isso? Apenas 16,3%. Portanto, o financiamento público da safra corresponde a 1,4% do total necessário. Temos uma situação desafiadora, mas também de muitas oportunidades”, afirmou Jardim.
