O Presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ênio Jaime Fernandes Júnior, participou do debate. Ele defendeu que setores que dependem da produção de cana-de-açúcar devem se unir.
Participaram do evento representantes de diversos setores envolvidos na cadeia produtiva da cana-de-açúcar. Consenso entre os debatedores, a formalização de cobrança ao Governo Federal de uma política clara para o setor, com definição do papel do etanol na matriz energética brasileira. Os deputados e representantes dos setores produtivos e dos trabalhadores lembraram os problemas vividos desde a crise financeira de 2008, que levaram ao fechamento de 60 usinas de cana, além de outras 50 que estão em recuperação judicial.
Uma das soluções propostas, o retorno da Contribuição de Intervenção Sobre o Domínio Econômico – CIDE, foi atendida. Contudo, o valor adotado não satisfaz plenamente as expectativas do setor. Há o entendimento de todos os participantes no encontro que a CIDE precisa ser atualizada.
“A nossa principal meta é construir uma sociedade proativa, que proporcione renda, crescimento e desenvolvimento. A principal proteção social do País é o seu desenvolvimento e o agronegócio vem demonstrando essa capacidade”, disse o Presidente da Comissão Nacional de Cana-de-Açúcar da CNA. O desenvolvimento do agronegócio tem sido comprovado pelo aumento do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, nas cidades que têm atividade rural ativa. Ênio Fernandes citou como exemplos as cidades de Rio Verde (GO) e Petrolina (PE), onde o IDH aumentou em 14% e Rondonópolis (MT), que viu seu IDH crescer em 10%.
Ênio Fernandes também destacou a atuação e a larga experiência no setor rural da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, que tem sido importante interlocutora com o setor produtivo nacional. Por fim, Ênio destacou a disposição da CNA para o debate e para contribuir com propostas de soluções que levem ao desenvolvimento do País.
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