Adoção do manejo regenerativo na BP Bunge recupera biota do solo

A adoção da prática do manejo regenerativo na Usina Itapagipe, da BP Bunge Bioenergia, tem se mostrado uma medida eficiente para reduzir as emissões de carbono e promover uma agricultura mais sustentável. Esta abordagem integra técnicas inovadoras que restauram a saúde do solo e aumentam a produtividade agrícola.

Segundo Carlos Ramos dos Santos, gerente agrícola da unidade, “com a utilização de recursos biológicos e organominerais, é possível obter altas produtividades, reduzir os custos e, adicionalmente, contribuir significativamente para a biota do solo, os ecossistemas e a diminuição das emissões de carbono”.

Ele destaca que o manejo regenerativo não apenas melhora a fertilidade do solo, mas também aumenta sua capacidade de retenção de água, o que é crucial para enfrentar os desafios climáticos atuais.

O case de aplicação da técnica de manejo regenerativo desta unidade da BP Bunge será um dos destaques da próxima edição do CANABIO24, que será realizado nos dias 19 e 20 de junho, no Centro de Cana IAC, em Ribeirão Preto – SP. O evento promete reunir especialistas, produtores e interessados na temática para compartilhar conhecimentos e experiências sobre práticas agrícolas sustentáveis.

“Ao longo dos anos, a busca pela eficiência na produção de cana-de-açúcar tem se tornado cada vez mais desafiadora, especialmente ao considerar a necessidade de equilibrar custos, produtividade e a redução das emissões de carbono”, ressaltou Santos. Ele aponta o manejo regenerativo como uma das opções mais viáveis e eficazes para superar esses desafios, destacando a importância de integrar tecnologias modernas com práticas agrícolas tradicionais.

Santos discutirá mais sobre o tema no CANABIO24 – Seminário de Manejo Biológico & Regenerativo em Cana-de-Açúcar. O evento, organizado pela ProCana, contará com workshops técnicos com os maiores especialistas da área, onde serão apresentados casos de sucesso de usinas e produtores, além de inovações tecnológicas que estão moldando o futuro do manejo biológico e regenerativo na cultura da cana-de-açúcar. Além disso, o seminário proporcionará uma oportunidade única para a troca de experiências e networking entre os participantes, fomentando a adoção de práticas sustentáveis em larga escala.

O manejo regenerativo tem ganhado destaque não só pela sua capacidade de aumentar a produtividade e reduzir custos, mas também por promover uma agricultura mais resiliente e adaptada às mudanças climáticas. As práticas regenerativas incluem a rotação de culturas, o uso de compostagem, a integração de gado na rotação de pastagens e a minimização do uso de agroquímicos, tudo isso contribuindo para um ecossistema agrícola mais equilibrado.