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Brasil e demais potências competem entre si no mercado da geopolítica

O objetivo segundo palestrante do GAFFF é saber quem será o grande fornecedor

Brasil e demais potências competem entre si no mercado da geopolítica

Na visão do assessor de Estratégia Global da New America Foundation, Parag Khanna, a geopolítica é um mercado: os players são produtores ou consumidores. As principais potências – e ele inclui o Brasil –, competem entre si para ver quem será o fornecedor. O Brasil, no caso, disputa na linha de frente dos fornecedores de alimentos.

Considerado pela revista Esquire uma das 75 pessoas mais influentes do século XXI, Parag Khanna do Global Agribusiness Forum 2024, realizado na capital paulista dentro do Global Agribusiness Festival (GAFFFF), onde falou sobre “Megatendências e Mudanças Climáticas – O Futuro da Agricultura Mundial”.  

De acordo com Parag Khanna, vivemos imersos no que ele define como “complexidade”. Nesse cenário, as coisas afetam-se mutuamente, sendo que todos são atores, independentemente do local em que vivem, seja em um país desenvolvido ou emergente. “O que você faz impacta o sistema e o sistema impacta você”, disse.

Parag Khanna deu um exemplo macroeconômico: estamos em um mundo inflacionário, tudo está ficando mais caro. Há fatores geopolíticos, climáticos, demográficos e de políticas monetárias que explicam isso. Ao mesmo tempo, tecnologias, globalização, excesso de capacidade e, novamente, a demografia e as políticas monetárias, contribuem para um contexto deflacionário.

“Isso é uma complexidade, você tem que jogar nos dois cenários e se preparar para ambos. Esse é o mundo complexo em que vivemos e isso não vai ficar mais fácil”, destacou Khanna.

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