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EUA podem postergar decisão sobre tarifa de importação para etanol

Os Estados Unidos podem deixar para decidir apenas em 2007 se de fato

reduzirão as tarifas de importação para o etanol produzido pelo Brasil. O secretário de energia do país, Samuel Bodman, informou às agências de notícias internacionais que não esperará que o Congresso aprove este ano a suspensão temporária das tarifas.

Segundo Bodman, que participou esta semana de um encontro mundial sobre energia promovido em Nova York, esse assunto ainda não é uma prioridade para o congresso americano. Os Estados Unidos estão elevando a produção de etanol para atender à demanda crescente por gasolina. O objetivo do país é substituir o aditivo MTBE – que é altamente poluente para a natureza – pelo álcool.

Para políticos e analistas do setor de energia dos EUA, incluindo membros da Comissão de Energia e Comércio, uma renúncia temporária da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre as importações de etanol poderia minimizar os problemas de fornecimento do produto nos EUA. Isso porque a produção de etanol naquele país ainda é insuficiente.

Há notícias de que durante esta primavera, postos de combustíveis na

Virgínia, em Chicago e Nova York tiveram problemas de abastecimento, depois que o álcool substituiu o MTBE. A explicação é que a distribuição do álcool é diferente da do MTBE e por causa disso, houve problemas na logística de distribuição da nova gasolina.

Este mês, o líder majoritário da Câmara nos EUA, John Boehner, havia dito que não faria esforços para encaminhar o pedido de aprovação da lei que reduz a tarifa nas importações de álcool. A decisão foi vista como uma grande vitória pelos produtores de etanol daquele país.

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