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EUA: agroindústria será a maior beneficiária do Cafta, diz Cheney

O vice-presidente dos Estados Unidos Dick Cheney disse hoje que a agroindústria americana terá um impulso substancial se o Congresso aprovar o Acordo de Livre Comércio Centro-Americano (Cafta).

“A agricultura em especial vai se beneficiar do acordo pois aumentarão as oportunidades para vender nossos produtos na região”, disse Cheney ao The Steve Gill Show, um programa de rádio veiculado no Tennessee.

Ele lembrou que os países incluídos no Cafta (El Salvador, Nicarágua, Guatemala, Honduras, Costa Rica e República Dominicana) têm uma população de 44 milhões de pessoas para os quais os EUA exportam mais produtos que para a Rússia, Índia e Indonésia juntos. “É um mercado importante para nós”, afirmou.

Cheney disse ainda que 80% dos produtores exportados da América Central para os EUA são isentos de tarifas de importação. “O que este acordo fará é nos dar acesso a esses mercados em condições iguais” afirmou.

Para ilustrar os potenciais benefícios do Cafta, o vice-presidente americano observou os avanços obtidos com o Nafta, acordo de livre comércio com o Canadá e o México. Segundo ele, por conta do Nafta, o desemprego caiu nos EUA de 6,4% para 5,1% em uma década. O acordo ainda acrescentou US$ 2 bilhões por dia ao comércio agrícola americano.

Nos EUA dois setores se opõem ao Cafta de forma mais incisiva: o têxtil e o açucareiro. Por conta de suas ressalvas o Congresso tem adiado a votação do acordo. As informações são da Dow Jones.

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