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Etanol sobe nos postos de ´carona´ com a gasolina

Os preços do etanol subiram mais do que os da gasolina em alguns Estados brasileiros na semana entre os dias 3 e 9 de março, reduzindo de quatro para três o número de Estados onde compensa ao consumidor, do ponto de vista econômico, abastecer o carro com o biocombustível em vez da gasolina.

Segundo levantamento de preços realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), nos postos de São Paulo, maior mercado de combustíveis do país, o preço do etanol hidratado (que é usado diretamente nos motores) na semana passada subiu 1,35% nos postos na comparação com os sete dias anteriores, enquanto que, o litro da gasolina subiu 0,36% na mesma comparação. Foi a maior alta de preço do país.

Desde que começou a vigorar o aumento de 6,6% no preço da gasolina na refinaria, o preço do etanol hidratado se valorizou 8,17% na usina, em São Paulo, de R$ 1,162 o litro para R$ 1,257, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP)

Ao consumidor do Estado de São Paulo, esse reajuste foi de 6% na bomba, de R$ 1,833 o litro para R$ 1,945, conforme levantamento de preços feito pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Assim, segundo especialistas, o que ocorreu no Estado de São Paulo, por exemplo, é que o etanol subiu mais do que a gasolina na bomba, mas o consumidor não fez os cálculos, pois a notícia que ganhou mais destaque foi o reajuste da gasolina, que há anos permanecia estável.

Com o aumento feito ao consumidor na semana passada, o preço médio do etanol hidratado no Estado passou a equivaler a 69,86% do preço da gasolina, bem próximo de 70%, percentual que torna indiferente ao consumidor abastecer com qualquer um dos dois combustíveis.

Desde a semana passada, portanto, essa viabilidade se restringiu apenas a Goiás, Mato Grosso e São Paulo. No Paraná, essa relação ficou indiferente ao consumidor, pois o biocombustível passou a equivaler 70,55% do preço da gasolina, ante 69,83% da semana anterior. Em Mato Grosso, esse percentual ficou em 67,54% e, em Goiás, permaneceu em 68,3%.

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