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Etanol salva a Petrobras em fase de dólar explosivo

A escalada de alta do dólar novamente prejudica o caixa da Petrobras, mas, desta vez, não pela alta do preço do barril de petróleo, mas pelo custo da gasolina importada.
universidade-petrobras-predio-rio-de-janeiro-20121127-0068-size-598Embora os números são guardados como segredo de Estado, sabe-se que, na média, é preciso importar pelo 20% da gasolina consumida no mercado interno. Em 2014, segundo a ANP, o consumo interno de gasolina ficou em 44,3 bilhões de litros. Ou seja, pelo menos 8 bilhões de litros vieram de fora do Brasil.

O valor pago pelo litro da gasolina importada também é fechado. Mas sabe-se que apenas no mercado americano, esse preço está 14% mais caro. Assim, a importação brasileira já custa pelo menos 14% mais para o caixa da estatal, que por ora nem cogita novo reajuste nas bombas dos postos.

A maior adição de anidro, que na próxima segunda-feira (16) estreia em 27%, aliviará a necessidade de importar tanta gasolina. Segundo a Unica, os 27% significarão produção extra de 1 bilhão de litros de anidro.
O etanol alivia o caixa da Petrobras. Mas não foi assim durante em praticamente todo 2014, quando a estatal, a mando do governo, manteve o preço da gasolina artificialmente baixo nas bombas, o que aguçou a crise em todo o setor sucroenergético.

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