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Etanol pode gerar 100 mil empregos na República Dominicana

A indústria de etanol na República Dominicana pode gerar 100 mil empregos e permitir que o país economize mais de US$ 16 milhões em três anos. A afirmação é do presidente da Comissão de Energia Nacional (National Energy Commission), Aristides Fernández Zucco, que participou da Conferência de Bioetanol e Integração Continental, realizada em Santo Domingo, capital dominicana, dias 7 e 8 de julho.

Segundo a Relações Governamentais e Institucionais para a América do Norte da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Letícia Phillips, a República Dominicana tem potencial para se tornar um país-chave para a ampliação do uso de biocombustíveis na região do Caribe. Durante a conferência, Letícia enfatizou a importância da criação de mais políticas públicas que estimulem o consumo de etanol na região, principalmente quanto à produção de automóveis flex.

“A proximidade estratégica da República Dominicana com os Estados Unidos concedem à ilha uma vantagem na exportação de etanol, em grande parte devido à Iniciativa da Bacia do Caribe (CBI) e pelo Tratado de Livre Comércio entre Estados Unidos, América Central e República Dominicana conhecido como DR-CAFTA. Pela CBI, a República Dominicana pode exportar para os EUA até 7% do consumo total de biocombustíveis desse país”, disse.

Atualmente, o país já utiliza a mistura de biocombustíveis em combustíveis fósseis. A legislação dominicana exige que as distribuidoras sejam responsáveis pela mistura dos biocombustíveis e priorizem o uso do etanol.

A implementação do mandato federal americano para uso de combustíveis renováveis (Renewable Fuel Standard – RFS), prevista para o início de 2010, significa que os países produtores de etanol poderão ter um novo mercado de mais de 15 bilhões de litros de etanol avançado, somados aos mais de 56 bilhões de litros de etanol convencional, que nos EUA são produzidos a partir do milho. (com Unica)

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