“Se o consumo de combustíveis crescer 3% ao ano, será preciso explodir a importação de gasolina. E o Brasil não tem estrutura logística para isso. Não há como levar essa gasolina importada até o varejo”, disse há pouco Rui Chammas, presidente da Biosev, em seu relato no F.O. Licht Sugar & Ethanol, na capital paulista.
Qual é a melhor solução para atender à demanda? “Não é desenvolvimento carro elétrico que irá atender isso, porque não é estratégia de longo prazo”, disse. “Temos [no etanol] condição de atender aos objetivos do país.”
“Temos oportunidade de gerar etanol também no de segunda geração”, disse. “Se ainda não é rentável, é interessante porque aproveita biomassa que fica no campo em combustível.”
Deve, também, ser estudado o uso do milho para processar etanol, porque permite girar mais tempo de fabricação pelas usinas, que costumam rodar nove meses no ano.
Em sua opinião, nos próximos 10 anos o mercado de etanol será extremamente promissor.