A indústria automobilística aposta e investe cada vez mais no desenvolvimento de carros híbridos, elétricos em detrimento dos motores a combustão. Nessa mudança, o etanol tem papel estratégico para gerar energia elétrica nos motores hídricos e sua importância nesta transição é cada vez mais destacada por especialistas e executivos do setor.
“Temos potencial para triplicar o volume de etanol. Nós estamos no momento de escolher se vamos ser protagonistas ou coadjuvantes. E acho que iremos ser protagonistas”, ressaltou o presidente da Volkswagen da América Latina, Pablo Di Si, em um dos webinares promovidos pelo JornalCana. Di Si é um dos atuais incentivadores do uso do combustível verde no processo de descarbonização da matriz de transportes.
As fontes renováveis também são apontadas como essencial e cresce a defesa para uma diversificação energética em um cenário de redução da capacidade hídrica do país, com risco evidente de racionamento de energia. Nesta edição, mostramos que a participação do setor sucroenergético na produção de biogás pode chegar a 66% segundo estudos do Programa de Energia para o Brasil (BEP, em inglês). O potencial do aproveitamento para a geração de energia elétrica é de 15 TWh.
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Neste caminho, as usinas investem também para aumentar a sua eficiência energética, como é o caso da Jalles Machado que anunciou novo projeto de biogás e da Raízen que avança cada vez mais nesta direção de diversificação. A companhia fez a sua primeira comercialização de biometano, em setembro, e já anunciou uma nova planta de biogás para atender um contrato de cinco anos com um volume de 20 mil m3/dia.
Nesta edição, a matéria de capa mostra que a Zanini Renk reuniu os engenheiros mais renomados do mercado, tecnologia de ponta, a melhor matéria-prima e processos consagrados para a fabricação de uma nova linha de redutores planetários Revolution. Incluindo a implementação de conceitos atualizados no dimensionamento e detalhamento de elementos de máquinas, o seu desenvolvimento exigiu a realização das análises com foco específico à aplicação sucroenergética, visto as particularidades que esta possui com relação às solicitações no acionamento.
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A edição de outubro mostra também que, para atender às demandas de um mercado cada vez exigente, as unidades investem na otimização e aprimoramento de seus processos industriais, a fim de entregar um produto com menor custo e melhor qualidade. Além disso, continuam de olho no campo, com projetos de prevenção a incêndios, no combate às pragas e doenças e no menu de novas variedades, sempre visando aumentar a produtividade dos canaviais.
O leitor ainda encontra a cobertura do MasterCana Social 2021.
É muito conteúdo interessante.
Boa leitura!
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