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Etanol desperta interesse global

Do total de R$ 1 trilhão previsto para o setor de energia até 2021, o Plano Decenal do governo estima que o setor de biocombustíveis deve receber cerca de 7%. São previstos investimentos de R$ 71 bilhões em ampliação, modernização ou construção de novas usinas de etanol, R$ 7 bilhões em infraestrutura de dutos ou portos e R$ 1 bilhão em usinas de biodiesel.

Nos próximos dez anos, estima-se que a demanda por bagaço de cana deva crescer 6,2% ao ano em média, acima dos 4,7% projetados para a demanda de todos os insumos energéticos na década. Projeta-se que os biocombustíveis, incluindo o bagaço de cana, a lixívia, a lenha e o carvão vegetal, entre outros, aumentem sua participação no decênio, passando de 29,3% para 33,3%.

Caso supere restrições de oferta com investimentos na renovação dos canaviais e na ampliação e implantação de unidades produtoras, a produção total de etanol poderá chegar a 68,3 bilhões de litros em 2021.

Não é apenas o mercado interno que abre oportunidades. O Brasil poderá se consolidar como principal fornecedor mundial de biocombustível. As exportações líquidas de etanol poderão pular de um patamar de 1,8 bilhão na safra 2010/2011 para 10,27 bilhões em 2021/2022, acréscimo de 457%, aponta estudo do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O cenário promissor já movimenta negócios globais. Recentemente, a Copersucar anunciou a compra do controle da Eco-Energy, que detém 9% do mercado de etanol dos EUA. Com a transação, as empresas passaram a deter 12% de market share do mercado global de etanol.

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