Etanol de milho pode se tornar competitivo

A Syngenta AG, a maior fabricante mundial de defensivos agrícolas, vai lançar a primeira semente de milho enriquecida com enzimas, destinada a reduzir o custo do etanol. Hoje o etanol de milho não é economicamente viável e depende de subsídios do governo americano.

As sementes, portadoras de uma enzima que transforma o amido do milho em açúcar, para a produção do etanol, vai estrear no mercado no ano que vem, nos Estados Unidos, disse David Jones, diretor de desenvolvimento da Syngenta.As sementes, que encerram uma enzima digestiva tolerante ao calor chamada amilase, reduzirão os custos ao eliminar a necessidade das processadoras de acrescentar enzimas líquidas, disse Jones, diretor do programa de desenvolvimento de sementes da Syngenta. O produto será vendido a um preço superior às sementes comuns da empresa.

A empresa não informou qual será a economia representada pelas sementes para os custos do etanol. As sementes não elevam a produtividade, apenas facilitam o processamento.