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Etanol de microalgas complementará o de primeira geração

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Edmundo Coelho Barbosa, presidente executivo do Sindalcool — Sindicato da Industria de Fabricação de Álcool do Estado da Paraíba, envolvido na busca de novas tecnologias para o setor bioenergético, acredita que a produção de etanol a partir de microalgas trará benefícios para o meio-ambiente e para o setor.

“Esta tecnologia já existe há 8 anos e está sendo desenvolvida nos Estados Unidos. A produção de etanol a partir de microalgas geneticamente modificadas aproveita o CO2 gerado pela fermentação das usinas de etanol de primeira geração”, explica.

De acordo com Barbosa, o modelo de negócio já planejado, envolve uma área de 1000 hectares e garante a produção de 45 a 56 milhões de litros de etanol por ano, e prevê um consumo de 150 mil toneladas de CO2, o que melhoraria consideravelmente o balanço energético nas usinas.

“É uma tecnologia complementar a de etanol de primeira geração e só traz benefícios. A introdução dessa tecnologia se dará através de parcerias com empresas já estabelecidas que utilizarão esse CO2 cedido pelas usinas de primeira geração. Além do mais, se pudermos fazer com que uma usina que produz etanol de primeira geração seja ainda mais sustentável, evitando essas emissões, seria o ideal”, explica.

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