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Etanol de cana atrai consórcio africano ao país; Área africana tem potencial para produzir 1 bi de litros/ano

Representantes do consórcio sul-africano, formado pelas empresas Industrial Development Group (IDG) e Imphandz, estão esta semana no país com o objetivo de adquirir tecnologia para produção de etanol a partir de cana. Os estrangeiros reuniram se com especialistas da Embrapa Agroenergia em Brasília (DF). Em seguida, o grupo participa de reuniões com instituições paulistas de pesquisas e grupos empresariais do setor sucroenergético. O consórcio está investindo em áreas para a produção de etanol em Moçambique, Guiné, República do Congo, Suazilândia e Zâmbia, em uma área total de 210 mil hectares, o que significa potencial de produzir 1 bilhão desse biocombustível por ano. Já o Brasil produz em torno de 30 bilhões de litros usando área de cerca de 8 milhões de hectares para a produção de cana.

Durante o encontro, o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral, apresentou aos africanos o Programa de etanol brasileiro, as etapas da fabricação, o impacto sócio-econômico, a produção de veículos flex, o balanço energético da produção de etanol no pais, o papel desse combustível na mitigação da emissão dos gases do efeito estufa e as pesquisas em andamento.

Segundo ele, a Embrapa por intermédio do escritório de transferência de tecnologia na África, situado em Gana, poderá fortalecer a parceria e servir de ponte entre as instituições brasileiras e africanas.

O presidente do consórcio, Mxolisi Mbetse, afirma que há o interesse no modelo brasileiro, na área de bioenergia e utilização da tecnologia na área agrícola e industrial.

Sobre o IDG e Imphandz

O IDG é composto por um grupo de empresas com atuação em vários países da África e tem negócios nas áreas de petróleo, gás natural, mineração e outras indústrias relacionadas à energia. Já a Imphandz administra fundos de investimento nas áreas de informática, telefonia, recursos minerais e energia em diversos países do continente africano.

Sobre a Embrapa

A Embrapa possui cerca de 40 projetos em andamento e atua fortemente no continente africano com cooperação técnica e negócios tecnológicos. “O governo brasileiro tem a política de aproximação com os países africanos e empresas brasileiras ligadas ao setor sulcroalcooleiro já atuam nesse continente, com a elaboração de projetos de consultoria e instalação de usinas em diversos países”,

diz o chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral.

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