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Estudos visam obter avanços em álcool de primeira geração

A despeito da busca incessante por um etanol celulósico viável economicamente, o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) continua as pesquisas para obter avanços no processo industrial da primeira geração, isto é, do etanol à base do caldo tradicional da cana.

Já está em fase final de testes a tecnologia que promete reduzir em até quatro vezes o volume de vinhaça, líquido que é residual no processo de fabricação do etanol e que é usado para irrigar canaviais. A outra boa notícia é que a mesma tecnologia também garante uma capacidade de produção três vezes maior do biocombustível no mesmo tanque de fermentação.

O autor do projeto, o pesquisador Daniel Atala, do CTC, explica que se trata de uma turbina, que acoplada ao tanque de fermentação, suga o etanol na medida em que o mesmo atinge o nível de 50% de teor alcoólico.

Dessa forma, assim que o etanol é retirado, seu nív el alcoólico deixa de inibir o trabalho das leveduras, que retomam o processo de fermentação de outro lote do biocombustível. “Assim, um tanque de 300 mil litros consegue produzir 1 milhão de litros no mesmo tempo, ou seja, dentro de oito a nove horas. É como se você multiplicasse por três o tamanho do tanque”, explica Atala.

Com essa otimização do processo, a produção de vinhaça passa a ser concentrada. “Nos processos atuais, temos um caminhão de etanol para cada 10 a 12 caminhões de vinhaça. Com essa turbina, teremos apenas três caminhões de vinhaça para cada um de etanol”. Testes indicam, diz Atala, que será possível melhorar o indicador para um ou dois caminhões de vinhaça para cada um de etanol. (FB)

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