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Estudo da Conab e do Mapa divulga perfil do setor em 2008/09

A Conab – Companhia Nacional de Abastecimento e o Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acabam de lançar “O Perfil do Setor do Açúcar e do Álcool no Brasil, Edição para a safra 2008-2009”. Este estudo, elaborado a partir dos dados coletados por técnicos da Conab, em visitas às unidades de produção para acompanhamento do comportamento da safra, é o segundo de uma série iniciada com a safra 2007-08.

De acordo com os organizadores, o trabalho objetiva instrumentalizar o Governo Federal na tarefa de gerir as políticas públicas voltadas para o setor sucroalcooleiro e auxiliar todos os segmentos interessados na matéria para formar um quadro abrangente de como está organizado e funciona esse importante setor do agronegócio brasileiro.

Segundo o estudo, o primeiro ponto relevante está em que a maior parte das indústrias produz uma proporção bastante alta da cana-de-açúcar que processa. Os resultados indicam que tão somente um terço da matéria-prima processada é adquirida de terceiros. O segundo ponto relevante, para o estudo, está na tradicional diversidade dos produtos comerciais que são fabricados a partir do caldo da cana-de-açúcar e dos resíduos sólidos e líquidos da moagem. “Destacam-se nesta lista de produtos, além do açúcar e do álcool etílico, a cachaça e a rapadura, produtos extraídos do caldo e produzidos em pequenas fábricas especializadas nesta atividade e a cogeração de energia elétrica gerada com a queima do bagaço. No que diz respeito ao açúcar e ao álcool etílico, a maior parte de sua produção é oriunda de indústrias equipadas para a fabricação de ambos os produtos”, diz o levantamento.

O terceiro ponto de destaque está na distribuição espacial das unidades de produção dentro do território nacional, comenta o trabalho. A posição geográfica brasileira no globo terrestre possibilita a produção de cana-de-açúcar e seus derivados, em um amplo espaço geográfico. “A disposição de uma grande porção territorial no sentido norte-sul, concede ao país uma grande diversidade de microclimas que possibilitam a produção, em escala econômica, da maior parte das lavouras comerciais em uso no mundo”, informa o texto.

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