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Estratégias para retomar a produtividade, segundo executivos de usinas

 

Em tempo de custos crescentes na produção de cana-de-açúcar e uma necessidade iminente de geração de caixa para pagamentos de dívidas, estratégias de diversificação e máximo aproveitamento agroindustrial são fundamentais para a perpetuação das usinas.

Com este objetivo, a ProCana Sinatub realizou o 4º Curso de Diversificação e Máximo Aproveitamento Agroindustrial, no dia 18 de maio, em Sertãozinho (SP), reunindo executivos e gestores de usinas com um time de especialistas da área.

O assessor de tecnologia do Grupo São Martinho, Guilherme Barretto do Livramento Prado, abriu o evento realizado em Sertãozinho apresentando onde o grupo está e pretende chegar em seu trabalho de desenvolvimento da produção de biogás e biometano.

Área plantada

Estudo do Controle Mutuo das usinas revela que os principais indicadores agroindustriais – média de ATR, TCH e Eficiência Industrial por exemplo – da região Centro/Sul do Brasil na safra 2016/17 permaneceram abaixo dos níveis da década passada.

Para retomar altos níveis de produtividade e eficiência agroindustrial, são necessárias algumas ações estratégicas como a adoção de variedades de cana adequadas a cada ambiente de produção, melhorar a colheitabilidade e o treinamento das pessoas da base operacional.

Esta é a experiência apresentada no evento da ProCana Sinatub por Luiz Paulo Sant’Anna, CEO da Usina Cevasa, de Patrocínio Paulista, SP.

Para ele, adotar e fazer “rodar” o ciclo PDCA é fundamental para a correção de erros administrativos e recuperar ganhos que podem chegar a 70% sobre as produtividades atuais em termos de TCH.

José Maria Moriña Díaz, gerente de inovação da Abengoa Bioenergia, apresentou um panorama dos desafios técnicos e econômicos para produção de etanol celulósico no Brasil.

Segundo ele, apesar dos desafios, o etanol 2G pode aproveitar as sinergias com usinas existentes e com o mercado (frota flex, rede de distribuição, etc.) para crescer no contexto brasileiro.

“Há um potencial de produção adicional de 35% por hectare, recolhendo entre 6,5 e 7 t/ha de palha da cana”.

 

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