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Estrangeiros questionam oferta global de etanol

“O Brasil poderia suprir sozinho o mercado global de etanol?”. Esta foi a questão levantada por um grupo do Leaders Quest, programa que organiza visitas aos principais setores da economia mundial, durante visita à União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), na última semana. O grupo é liderado por executivos baseados em Londres, Nova York e Hong Kong.

“O etanol de cana de açúcar é a alternativa mais barata que os países poderiam adotar para reduzir suas emissões de CO2. Estamos interessados nesta opção, mas vocês poderiam suprir esta demanda sozinhos?”, questionou Steve Westwell, chefe de equipe da BP, integrante do grupo.

A assessora de relações institucionais da Unica, Nayana Rizzo, mostrou à delegação que o objetivo da indústria brasileira de cana de açúcar não é abastecer o mundo, e sim promover a produção e a utilização do etanol em outros países. Ela afirmou que mais d! e 100 países já produzem cana e podem se beneficiar das vantagens econômicas, ambientais e sociais que a indústria pode oferecer. Somente desta forma, explicou, o etanol poderá se consolidar como uma commodity energética global na área dos combustíveis.

Esta é a segunda delegação que o Leaders Quest organiza para conhecer o setor sucroenergético brasileiro. Em agosto um grupo de professores também visitou a sede da Unica, em São Paulo.

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