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Equipav fecha divisão de grupo entre sócios

O Grupo Equipav, um dos maiores do País nos setores de concessão de rodovias, saneamento e agroindústria, finalizou o processo de divisão de ativos entre seus sócios. A longa negociação envolveu a separação de mais de 20 empresas em 10 estados e mais de 140 registros no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). “Estamos contentes; acabou a agonia”, disse José Carlos Toledo, executivo da companhia.

Segundo ele, um comunicado será divulgado em breve para detalhar o acordo. No entanto, as famílias Vetorazzo e Toledo devem seguir sócias e ficarão com a maioria dos ativos da divisão. O Grupo Bertin e a família Tarallo terão atuações independentes com empresas obtidas na divisão. O acordo praticamente não envolveu negociações em dinheiro.

Pelo acordo, finalizado esta semana, as famílias Toledo e Vetorazzo ficarão com o braço de construção civil, a Equipav Construtora, empresa responsável pelo surgimento do grupo. As duas famílias assumirão ainda as empresas de abastecimento de água e saneamento. Já as famílias Toledo e Vetorazzo ficarão também com o braço agroindustrial do Grupo Equipav, que inclui a participação de 49,66% na Equipav Açúcar e Álcool que não foi vendida para a indiana Shree Renuka Sugars.

A divisão definiu também que o Grupo Bertin assumirá o controle total ou majoritário das concessionárias de rodovias das Colinas, Tietê, ambas em São Paulo, Nascentes da Gerais, em Minas Gerais, e a Caminhos do Sol, em Mato Grosso e Goiás.

O Grupo Bertin assumirá o controle total ou majoritário das concessionárias das Rodovias das Colinas e Tietê, ambas em São Paulo, Nascentes das Gerais, em Minas Gerais, e Caminhos do Sol, em Mato Grosso e Goiás. As concessionárias foram divididas pelo Grupo Equipav depois da venda da unidade sucroalcooleira a um grupo indiano.

A Andrade Gutierrez anunciou a aquisição de 6% das ações da Companhia de Concessão de Rodovias (CCR) que pertenciam à empresa portuguesa Brisa Participações e Empreendimentos. A compra foi realizada em conjunto com a Camargo Corrêa Investimentos em Infraestrutura S.A. e com a Soares Penido Concessões S.A. De acordo com o contrato, a Andrade Gutierrez ficará com 1,095% das ações emitidas pela CCR de titularidade da Brisa.

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