Os custos de equipamentos de uma planta de fabricação de etanol celulósico, ou de segunda geração (2G), representam um peso elevado no aporte desse tipo de produto porque são importados. Se forem nacionalizados, esses equipamentos certamente pesarão menos nesses investimentos.
A avaliação foi feita na manhã desta quarta-feira, no último dia do F.O. Licht Sugar & Ethanol, na capital paulista, por Pedro Mizutani, vice-presidente da Raízen; e por Alan Hiltner, vice-presidente da GranBio.
Mizutani, cuja planta de 2G da Raízen produz etanol celulósico desde outubro de 2014 em Piracicaba (SP), citou o exemplo da Dedini, tradicional fabricante de equipamentos de 1G também de Piracicaba, que pode, mais para frente, investir na tecnologia celulósica.
Daí, emendou, os custos de investimento e manutenção da planta 2G ajudariam a reduzir os custos nessa tecnologia.