Ainda em caráter experimental mas já de olho no futuro, o CTC – Centro de Tecnologia Canavieira se prepara o etanol 2G. Sua fábrica, que será acoplada com a Usina São Manoel, no interior de São Paulo, se utilizará de procedimentos da fabricação tradicional, acrescentando as tecnologias necessárias para o processo. A previsão do início de operação da planta é junho de 2014.
Contudo, com os vários debates sobre o assunto, alguns gargalos foram surgindo em relação ao processo de fabricação. Especialistas apontam, por exemplo, uma mudança no processo de fermentação do etanol 2G em relação ao convencional.
Essa e outras questões foram respondidas por Célia Galvão, pesquisadora líder de projeto no CTC, que em entrevista ao JornalCana, passou detalhes de como a empresa pretende encarar os novos desafios.
JornalCana: Em 2014 o CTC inaugura sua fábrica de etanol 2G. O que foi preciso para viabilizar a tecnologia no Brasil?
Célia Galvão: A tecnologia para essa produção vem sendo desenvolvida e aprimorada pelo CTC desde 2007 e agora em 2014 será lançada em escala semi-industrial para validação definitiva. Nesta trajetória rumo à viabilização da tecnologia no Brasil, foi fundamental o entendimento de que era preciso oferecer ao setor uma alternativa que tivesse total aderência ao processo de primeira geração já existente na usina e que fosse desenvolvida especificamente para a biomassa brasileira, ou seja, para a biomassa da cana-de-açúcar (bagaço e palha). Além disso, outro ponto de extrema relevância foi o estabelecimento de parcerias estratégicas com uma usina de açúcar e etanol para sediar o projeto, uma empresa de engenharia e uma empresa do ramo de equipamentos.
A entrevista completa você acompanha na edição 244 do JornalCana.