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Entidades vão mapear acidentes de consumo

As autoridades médicas brasileiras e a Pro Teste, uma das maiores organizações não-governamentais de defesa do consumidor, estão com a lupa nas mãos para iniciar um mapeamento dos acidentes de consumo no País.

O objetivo é identificar o perfil e o número de vítimas brasileiras desse tipo de acidente, relacionado ao consumo de produtos ou serviços, e contabilizar os gastos decorrentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sistema público de saúde gasta anualmente cerca de US$ 300 milhões para atender as 14 milhões de vítimas dos acidentes de consumo. Desse total, cerca de 4,3 mil pessoas morrem todos os anos.

No Brasil, apesar de ainda não haver estatísticas, o assunto já é bem conhecido da classe médica e teve grandes repercussões na mídia, em casos como o das pílulas anticoncepcionais sem efeito, o caso da explosão do shopping em Osasco, queda do avião da TAM, ou a polêmica em torno da mudança do álcool líquido, relacionado a muitos casos de queimaduras, para o gel.

“A situação dos acidentes de consumo no Brasil deve ser similar à dos Estados Unidos em número de vítimas. Já em termos de gastos, as cifras devem ser menores, mas para o nosso sistema de saúde atual, são proporcionalmente significativas”, comenta Eleuses Vieira de Paiva, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB).

O estudo, a ser concluído em 90 dias, tem como parceiros o Hospital das Clínicas, Hospital São Paulo e Hospital Universitário.

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