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Entidades fazem doação para erradicar a aftosa do Norte e Nordeste

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN) e o Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte, órgão da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (FNPPC /CNA), estão doando R$ 100 mil para a revisão do projeto de erradicação da febre aftosa nos circuitos pecuário Norte e Nordeste do Brasil.

O projeto, que deverá ser concluído nos próximos 60 dias, é sugestão de Altino Rodrigues Neto, diretor do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e atual coordenador do Fórum Estadual de Saúde Animal (FONESA), e tem o aval do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC), considerando a necessidade de um plano para erradicar a aftosa no Norte e Nordeste, regiões mais carentes de recursos e que precisam de especial empenho no combate à doença.

“Temos de conduzir de maneira técnica e profissional a erradicação da aftosa no Brasil, pois a eliminação da doença é imprescindível para consolidar nossa liderança no mercado de carnes. Durante a Conferência Continental de Aftosa, realizada nos Estados Unidos em março, o Secretário Adjunto de Agricultura dos EUA reforçou que para baixar tarifas de importação é preciso erradicar doenças. E é isso que estamos fazendo em parceria com o FNPPC. Esta sinergia entre as entidades de criadores e dos fabricantes de vacinas é mais um exemplo do tipo de parceria que o Brasil necessita para vencer seus desafios de grande fornecedor global de alimentos saudáveis e seguros”, afirma Sebastião Costa Guedes, vice -presidente do CNPC.

A equipe técnica do projeto será coordenada por Altino Rodrigues Neto. A coordenação regional do projeto ficará a cargo de José Alberto da Silva Lira, representando a região nordeste. Os demais componentes são: Geraldo Marcos de Moraes, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Luiz Alberto Pitta Pinheiro, que desempenha função no Projeto Bacia do Prata; Antônio de Pádua Freire, epidemiologista de Minas Gerais; Reynaldo Soares de Oliveira Silva e José Antônio Jorge, ambos com experiência de campo na região Centro-Oeste, muito similar ao Pará e Sul do Maranhão e José Leopoldo Naranjo, epidemiologista do Centro Panamericano de Febre Aftosa (PANAFTOSA). Eduardo Correa Melo, diretor do Panaftosa, também participará das discussões na fase final do projeto.

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