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Entidades criam instituto para auxiliar negociações internacionais

Ainda neste mês deverá ser oficialmente implantada uma organização não-governamental mantida por oito entidades, entre elas a Unica e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp´-, com o objetivo de realizar estudos em auxílio à agenda de negociações internacionais. O nome da ONG será Instituto de Estudos do Comércio e das Negociações Internacionais.

A presidência do Instituto será de Marcos Sawaya Jank, professor livre docente da Esalq e da FEA, da USP, considerado uma das principais autoridades em comércio exterior de produtos agrícolas do Brasil. Ele é um dos mentores da Global Sugar Alliance, formada por 14 países produtores de açúcar.

Segundo Jank, que hoje – sexta-feira – fez palestra em Ribeirão Preto, no interior paulista, a diretoria operacional do Instituto caberá a Eduardo Luiz Leão de Souza, ex-diretor de produção agrícola do Ministério da Fazenda – gestão de Pedro Malan.

O Instituto, conforme Jank, funcionará em prédio no bairro de Pinheiros, na capital paulista, próximo do campus da USP. A proximidade é estratégica. Além de cerca de 10 funcionários – todos pesquisadores sêniores e juníores, a ONG terá uma network implantada por pesquisadores externos, muitos deles oriundos da USP.

“Não faremos trabalho político, nem iremos intervir no trabalho já desenvolvido pelas entidades”, afirmou Jank. “Faremos um trabalho de retaguarda, da área técnica, que acabará ajudando na pauta política das entidades envolvidas”.

Participam da ONG, além da Unica e da Fiesp, a Abiec – de exportadores de carne bovina; a Abief – de produtores de frangos; a Abepecs – de carne suína; a Abiove – de produtores de óleo; a Abag – do agribusiness; e a Abec – associação que integra as traders. A Abecitrus – da indústria de suco de laranja; a Cecafé – de café; a Oceb – das cooperativas; e a Confederação Nacional da Agricultura ficaram de confirmar suas adesões.

“Não queremos ser um órgão de governo, mas estaremos abertos a ter convênios com ministérios”, disse Jank. Segundo ele, o formato de ONG para o Instituto permite esse tipo de convênio. “Nosso foco será fazer a fundo a agenda agrícola

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