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Entidade promove capacitação de agentes tecnológicos para usinas

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) começou, nesta segunda-feira (11/7), um treinamento de uma semana para capacitação e posterior contratação de 23 profissionais que atuarão como agentes tecnológicos nas nove unidades industriais locais durante toda a safra 2011/2012.

O químico, consultor e pesquisador da Universidade Federal Rural do Pernambuco (UFRPE), Francisco Dutra Melo e a instrutora do Departamento Técnico da Associação (Detec), Marlene Maria de Lima, são os instrutores do curso que acontece no auditório da Asplan, até a próxima sexta-feira (15).

A gerente da Associação, Kiony Vieira, deu as boas vindas aos futuros agentes e falou da responsabilidade e seriedade deste trabalho. “A função que vocês vão desempenhar nas usinas é de suma importância para os nossos associados, pois, ela é fundamental na análise do valor da matéria prima fornecida às usinas, por isso, além dos conhecimentos técnicos, precisamos de profissionais que tenham responsabilidade, compromisso e iniciativa”, destacou Kiony.

Em seguida, o consultor Francisco Dutra, detalhou questões importantes do universo canavieiro, a exemplo de conceitos sobre cana de açúcar, seus derivados, conceituou os requisitos para ser um bom fiscal, falou sobre qualidade da matéria prima e também detalhou as normas institucionais e operacionais do atual sistema de pagamento da cana de açúcar pela ATR (Açúcar Total Recuperável). “A oportunidade que vocês estão tendo aqui hoje é única e cabe a cada um aproveitar essa chance de ingressar num segmento que tem atuação em todo o país e está em franca expansão”, disse o consultor.

Os profissionais que iniciaram a capacitação são jovens e a maioria deles, inclusive, buscam o primeiro emprego. A maior parte tem o ensino médio concluído e apenas quatro estão cursando uma universidade. Entre eles, apenas dois já trabalharam em indústria sucroenergética. “Apenas os candidatos que passarem no teste da próxima segunda-feira serão contratados pela Asplan por um período mínimo de seis meses, que pode ser prorrogado em função da safra”, afirma Kiony Vieira, lembrando que a fiscalização é realizado 24 horas por dia, em regime de escala, porque o fornecimento de cana para as unidades industriais não sofre interrupção.

Durante a capacitação, que terá partes teóricas e práticas, os profissionais aprenderão sobres normas e procedimentos que regulamentam toda a etapa de análise da matéria prima no laboratório das unidades industriais, além de noções de informática. A capacitação terá duração de 44h/aula. Nas aulas teóricas, os agentes recebem noções de capacidade de organização, facilidade de relacionamento, aprendem detalhes dos equipamentos utilizados nas análises, vêem a discrição detalhada das atividades, aprendem a utilizar o livro de ocorrências, a aferir os equipamentos, além de trabalhar com o cálculo matemático dos dados de análises coletados para determinação do valor da ATR. Na parte prática, eles aprendem a fazer a coleta das amostras, o desfibramento e homogeneização, a pesagem da matéria prima, extração do caldo e a realização das análises, além de receberem conhecimentos sobre o sistema de processamento de dados. A parte prática é feita no laboratório da Asplan, instalado no prédio sede, em João Pessoa.

“Essa capacitação é muito importante, uma vez que prepara esses agentes tecnológicos para realizarem o monitoramento da matéria-prima entregue pelos associados da Asplan nas usinas e destilarias do Estado, dando total segurança para nossos associados quanto ao valor pago por sua matéria prima. Na realidade, nossos agentes atuam como monitores da qualidade da cana fornecida pelos nossos associados”, destaca Marlene Lima, que também atua como supervisora dos trabalhos dos fiscais nas usinas e destilarias durante toda a moagem.

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