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Energia limpa atrai a atenção de grandes empresas do País

O investimento em boas práticas ambientais é crescente, principalmente na área energética com a opção por fontes renováveis, como a eólica (produzida a partir do vento) e a biomassa (com o uso de pellets de madeira). O Grupo EDP, do qual faz parte a EDP Bandeirante, iniciou os investimentos da EDP Renováveis no Brasil em 2008, com a compra dos parques eólicos da Central Nacional de Energia Eólica (Cenaeel), Horizonte e Água Doce, todos em Santa Catarina, totalizando 13,8 megawatts de potência instalada. No ano seguinte, foi adquirido o Parque Eólico Elebrás Cidreira I, em Tramandaí (RS), com potência de 70 megawatts.

O diretor-executivo da EDP Renováveis Brasil, Renato Volponi, afirma que o investimento no setor se deve à crença da necessidade cada vez maior da produção de energia limpa, além da grande competitividade em função da evolução tecnológica que os empreendimentos eólicos alcançaram não apenas no Brasil como no restante do mundo.

“Atualmente, a empresa tem no Brasil 84 megawatts de potência instalada e projetos em carteira que podem lhe permitir desenvolver mais 1.400 megawatts. No País, o foco é o desenvolvimento, construção e operação de parques eólicos. No mundo, a EDP Renováveis é a terceira maior operadora de parques eólicos com mais de 6.300 megawatts de potência instalada, cerca de mil megawatts em construção e aproximadamente 25 mil megawatts de projetos”, revela o diretor-executivo.

Biomassa

Também no segmento energético, a Suzano Papel e Celulose anunciou em 2010 a criação da Suzano Energia Renovável. O investimento total será de aproximadamente US$ 800 milhões. De acordo com a Suzano, a empresa energética já nasce líder de mercado com capacidade de produção de três milhões de toneladas de pellets de madeira por ano até 2014 e mais dois milhões de toneladas até 2019, totalizando cinco milhões de toneladas de pellets sendo produzidas no Nordeste.

Os pellets são partículas desidratadas e prensadas de madeira moída com elevado valor energético, sendo uma forma mais eficiente de transportar biomassa para energia a longas distâncias. Toda a produção da Suzano deve ser destina à exportação com objetivo de suprir a demanda por energia de biomassa, especialmente na Europa. A informação é que já há protocolos de intenção de compra com clientes da ordem de três milhões de toneladas e outras negociações. A empresa ainda não definiu a localização das unidades.

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