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Energia de bagaço de cana terá R$ 114 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 114,5 milhões para projeto de cogeração a biomassa, em São Paulo. O crédito corresponde a 77% do custo total do projeto, de R$ 148,6 milhões. Os recursos serão repassados à Cogeração de Energia Elétrica Paraíso, controlada da Rhodia Energy SAS, empresa do Grupo Solvey. A estimativa da Rhodia é que o projeto esteja concluído em maio de 2012. Uma parcela do financiamento concedido pelo BNDES, de R$ 570 mil, será destinada ao desenvolvimento de projetos sociais voltados para a comunidade.

Localizada em Brotas (SP), a usina utilizará bagaço, palha e pontas de cana-de-açúcar como combustível. A planta terá tecnologia de produção de vapor em alta pressão, cujo volume principal será comercializado no Sistema Interligado Nacional (SIN) e também fornecerá eletricidade e vapor à Usina Paraíso, da Paraíso Bioenergia. As empresas assinaram contrato de longo prazo para o fornecimento do insumo.

A Cogeração Paraíso poderá vender ao mercado até 300 mil MWh por ano e contará com duas caldeiras de alta pressão, com capacidade de 175 toneladas por hora de vapor de água a 490º. O vapor produzido acionará duas turbinas de 35 MW cada uma, em 13,8 kV. Do total, 16 MW serão destinados ao processamento da cana-de-açúcar; 6 MW serão consumidos internamente na unidade, e 48 MW, vendidos ao mercado livre e/ou ao regulado.

A estimativa da Rhodia é que o projeto esteja concluído em maio de 2012. Uma parcela do financiamento concedido pelo BNDES, de R$ 570 mil, será destinada ao desenvolvimento de projetos sociais voltados para a comunidade.

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