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Encontro Dilma-Obama vai discutir comércio e energia

Energia, comércio e projetos conjuntos em terceiros países estão entre os principais temas que a presidente Dilma Rousseff pretende levar ao encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

A presidente e seus principais assessores estão preocupados com o crescente déficit comercial com o país que já foi o principal parceiro do Brasil, e quer discutir formas de mudar a situação. O déficit no comércio com os EUA subiu 75% no ano passado – de cerca de US$ 4,5 bilhões para quase US$ 8 bilhões. Apesar do aumento de 24% nas exportações ao mercado americano, as importações aumentaram em mais de um terço.

Com 24 mecanismos de diálogo, em áreas tão diferentes quanto biocombustíveis e direitos das mulheres, EUA e Brasil mantêm reuniões técnicas a um ritmo médio de duas por mês, mas os dois governos tentam dar uma coordenação a esses encontros, divididos pelas diversas agências de governo americanas e ministérios brasileiros, algumas vezes influenciados pela competição entre as burocracias dentro dos próprios países. Há expectativa no governo brasileiro de medidas para trazer mais resultados dessa cooperação.

A agenda de Dilma incluirá discussões para aumentar a atuação conjunta em matéria de energia, um dos temas preferidos da presidente. Os americanos têm interesse em maior participação na exploração do petróleo da camada pré-sal no Brasil, e ações conjuntas em energia renovável e novas tecnologias no setor. O assunto é tratado por um grupo de trabalho, que não teve resultados significativos até hoje mas deve ganhar impulso, por interesse do Planalto.

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