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Empresas reafirmam investimentos em usina de etanol de milho no MT

Estimativa é produzir 800 milhões de litros por ano

Foto: Divulgação

As empresas O+ Participações, do Mato Grosso, e a Inpasa, do Paraguai, reafirmam investimentos na implantação de usina de etanol de milho.

A planta, denominada Ethanol Bionergia, ficará no município de Nova Mutum, a 238 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso.

A reafirmação de investimentos foi divulgada há dias pelo presidente da O+, Ramiro Azambuja.

Polêmica

Semanas atrás foi divulgado que novos investimentos em etanol de milho no Mato Grosso seriam prejudicados.

Os investimentos, conforme divulgado por mídias, seriam prejudicados devido à novas regras do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

Segundo divulgado, o ‘novo’ Fethab penalizaria investimentos porque  cortaria incentivos.

Confira o que foi divulgado a respeito:

Para o Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), além de encarecer a produção do combustível, o corte de incentivos irá torná-lo mais caro para o consumidor final.

Além disso, na avaliação da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), mexer na política de incentivos “no meio do jogo”, significa comprometer a segurança jurídica. 

E isso, consequentemente, tende a afastar investidores que hoje demonstram interesse em implantar novas plantas de etanol no estado.

Clique aqui para ler mais sobre a ‘polêmica’ criada em torno das novas regras. 

 

Mais sobre a Ethanol Energia

1 – As companhias O+ Participações e Inpasa reafirmam que ainda neste mês de julho deverão ser iniciadas as obras da planta da Ethanol Bioenergia.

2 –  Juntos, os dois grupos econômicos prevêem dobrar a capacidade de produção da usina de etanol de milho no município.

A expectativa é de atingir 800 milhões de litros por ano, tornando-se um dos maiores players do segmento no país.

3 – A meta é que a indústria comece a operar até o fim do ano que vem.

4 – A Ethanol Bioenergia S/A é um projeto Industrial de Etanol de Milho, iniciado em fevereiro de 2017 pela O+ Participações, e que se encontra em fase pré-operacional.

5 – Além do etanol de milho, a previsão da Ethanol Bioenergia é produzir cerca de 9200 toneladas de óleo de milho por ano.

6 – São farelos com altos teores de fibra e proteína para ração animal (DDGS e DDG) e energia elétrica com a biomassa utilizada nas caldeiras.

7 – Um dos grandes diferenciais da empresa será a utilização do capim Brachiaria como matriz energética, plantado em áreas de lavoura e pasto degradado da própria empresa.

8 – Em março de 2019 a O+ Participações e a Inpasa oficializaram uma parceria na planta da Ethanol Bioenergia, tornando-se um dos maiores players do segmento no país.

Mais sobre o Grupo O+

O fundador, o empresário Otaviano Pivetta, iniciou suas atividades na década de 80, no município de Lucas do Rio Verde-MT.

Lá também atuou como gestor público e como agente de transformação social e econômico, colocando o município em destaque nacional.

De todo modo, a pluralidade na geração de negócios permitiu ao Grupo O+ se fortalecer como um dos grupos empresariais mais importantes no estado de Mato Grosso.

E ampliando seus negócios para outras regiões do país, buscando novas fronteiras agrícolas e novos empreendimentos urbanos.

Fazem parte do Grupo O+, no segmento do Agronegócio:

  • a Excelência Carnes Suínas – indústria de alimentos
  • a Ideal Pork – produtora de suínos,
  • Ideal Agro – produtora de grãos, FWA – detentora e administradora de terras,
  • a Ethanol Bioenergia – indústria de etanol e
  • a Granja Nova Fronteira – produtora de suínos.

Mais sobre a Inpasa

A multinacional Industria Paraguaya Alcoholes S.A. (Inpasa) é hoje a maior produtora de etanol de milho da América Latina.

Produz 40 milhões de litros de etanol por mês no Paraguai.

A capacidade instalada na destilaria é superior a 450 mil litros de etanol por dia.

Por sua vez, a empresa está construindo em Sinop (480 km de Cuiabá-MT) a maior usina de etanol de milho do Brasil.

Ela está projetada com capacidade de produção de 45 milhões de litros por mês.

Finalmente, a previsão de operação é para este 2019.

 

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