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Empresas brasileiras firmam parceria internacional durante o COP-15

As empresas brasileiras Braskem e Cetrel, respectivamente maior petroquímica e maior provedora de soluções ambientais para o setor industrial na América Latina, anunciaram nesta segunda (14) parcerias para a produção de energia limpa e o início de pesquisas para desenvolvimento de polipropileno (PP), ambos a partir da cana-de-açúcar.

O anúncio foi feito há algumas horas durante o seminário paralelo ao COP-15, em Copenhague, “O Futuro dos biocombustíveis e das políticas da mudança climática”, com a presença dos presidentes da Braskem, Bernardo Gradim, e da Cetrel, Ney Silva; além do deputado federal Roberto Coelho Rocha, presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – CMADS.

As empresas irão partilhar conhecimentos técnicos e científicos com a dinamarquesa Novozymes, maior fabricante de enzimas industriais do globo. No caso da Cetrel, especialista em reaproveitamento de resíduos industriais, a intenção é usar a biotecnologia da companhia nórdica para produzir biogás, que, por sua vez, deverá gerar energia elétrica para indústrias.

Na parceria com a Braskem a ideia é desenvolver uma alternativa verde para produzir polipropileno, plástico utilizado em uma ampla gama de produtos de uso diário, desde recipientes para alimentos, canudos para bebidas e garrafas até componentes de máquinas de lavar e geladeira, mobiliário e para-choques de carros.

Os primeiros resultados devem sair em, no mínimo, cinco anos, disse o presidente da Novozymes, Steen Riisgaard. O polipropileno é a segunda resina termoplástica mais utilizada, com um consumo global de 44 milhões de toneladas em 2008. O mercado é estimado em US$ 66 bilhões, com um crescimento anual de 4%.

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