Empresário do PR aposta no sucesso da safra 2011/2012
O diretor presidente da Sabarálcool, do Paraná, Ricardo Albuquerque Rezende, está otimista com o rendimento do setor para os próximos anos. Diferente de 2009, quando a seca e os preços baixos deixaram o segmento frustrado, em 2010 os empresários fecharam o ano com melhores resultados e torcendo para que 2011 seja melhor ou no mínimo semelhante ao ano passado.
Para 2011, o empresário pretende além de reduzir ainda mais os compromissos financeiros, investir internamente na Sabarálcool. “Não podemos nos contentar com ações iguais, sempre temos de buscar mais e cada vez melhor. Tem de ser um objetivo nosso esperar por um ano repleto de realizações. O nosso foco para 2011 também será na redução do endividamento e dos custos de produção, bem como, alcançar o alto índice de rendimento agrícola, o aproveitamento de tempo agroindustrial, a eficiência industrial e foco no mix de produção”, lembra Rezende.
Além de honrar com os compromissos assumidos, a empresa pretende investir ainda mais em recursos humanos. “Estamos investindo pesado na capacitação dos nossos colaboradores, através de treinamentos, das chamadas ´Equipes Dão Certo´ , e esses treinamentos já estão dando resultados positivos. A idéia é perpetuar esse método”, enfatiza.
A médio e longo prazo, Rezende pretende centrar no plano estratégico definido pela Sabarálcool. “Temos um plano de médio e longo prazo, vamos manter nosso foco nesse plano. Algumas dessas linhas apontam para investimentos, principalmente na ampliação da colheita mecanizada – reduzindo consideravelmente a utilização de mão-de-obra no corte de cana-de-açúcar -, e na reposição de máquinas e equipamentos que já estão depreciados. Há planos de investimentos pesados também em canaviais que já estão com a vida útil vencida e com isto vamos voltar a ter uma produtividade agrícola que sempre tivemos e almejamos”.
Rezende lembra também que haverá aplicação de recursos nos parques industriais. “Uma das metas para este ano é fazer uma recuperação perfeita dos parques industriais para termos um ritmo de moagem constante com pouca perda de tempo, ou seja, buscarmos alto índice de aproveitamento de tempo industrial”, enfatiza.