Empresária que fazia helicópteros inventa cachaça e já exporta

Com um toque feminino, muita pesquisa e investimento, a Agrivale deixou de ser uma pequena empresa à beira da falência e se tornou uma firma de médio porte que já alça vôos no exterior. Uma das responsáveis pela transformação da empresa foi a engenheira mecânica, Renata Crespo.

Depois de construir helicópteros, trabalhar como cientista no projeto nuclear da marinha e no desenvolvimento do primeiro satélite brasileiro e dar aulas, Renata largou a carreira aos 40 anos para desenvolver um produto exclusivo: uma cachaça fina, classificada como um Destilado Superior de Cana.

Ela conta que aprendeu a beber cachaça na Faculdade. “Era a única garota da Engenharia e acompanhava os meninos no bar. A gente tomava cerveja e cachaça, alternando”.

O produto acaba de chegar no mercado e foi aprovado principalmente pelas mulheres, visto que não deixa bafo, não queima a garganta nem a língua, não dá dor de cabeça, possui cheiro suave e gosto intenso. “As mulheres são mais seletivas ao consumirem bebidas. A aprovação delas é como um carimbo de qualidade”, diz Renata, que garante a qualidade do produto com pesquisas científicas e como consumidora. “Nunca venderia algo que eu não consumisse”, confidencia.