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Empresa traça planos para uma nova etapa de expansão

As 13 usinas de açúcar e álcool da LDC-SEV são a base sobre a qual a empresa deve sustentar sua nova rodada de expansão em açúcar e álcool, que terá, portanto, boa parcela de crescimento orgânico. Em período de silêncio por conta do lançamento de debêntures, a companhia não pode falar sobre projetos futuros, mas Bruno Melcher, presidente da empresa, não esconde que esse plano já começou a ser desenhado pela companhia. “Acabamos de dobrar de tamanho, mas já estamos, sim, com planos futuros”.

Somente potencializando os ativos industriais já existentes, a LDC-SEV tem condições de incrementar de 30% a 35% sua capacidade de moagem de cana, diz o executivo, o que significa adicionar à capacidade total entre 12 milhões e 15 milhões de toneladas.

Deixando claro que não se trata de um projeto ainda concreto, apenas uma “medição de potenciais”, Melcher acrescenta que o mesmo raciocínio se estende à cogeração de energia com bagaço de cana. Atualmente, a capacidade de exportação de energia do grupo ao sistema elétrico nacional é de 1 gigawatts-hora (GWh). O potencial é atingir 2,5 GWh a partir das estruturas atuais.

Mas o apetite francês não se restringe ao crescimento orgânico. Melcher avisa que a expansão virá combinada com a estratégia de aquisições. “Os cinco maiores grupos detêm apenas 25% do setor sucroalcooleiro. Em processamento de soja, esse percentual é de 64%, em papel e celulose é de 73% e em suco de laranja, de 92%”, compara. Tudo isso para concluir que ainda há muito o que avançar na consolidação do segmento de açúcar e álcool. “Temos capacidade financeira que nos posiciona como um agente natural de liderança dessa expansão”, diz ele.

Mesmo em São Paulo, onde já está bem posicionada com oito usinas, a LDC não deve deixar de disputar ativos. “A região norte do Estado centraliza boas oportunidades”, adianta. É em paralelo com esses planos futuros que a companhia dá continuidade a seus investimentos operacionais. Nesta safra, R$ 488 milhões estão sendo aplicados em diversas áreas. Desse valor, R$ 209 milhões seguem para renovação e implantação de canaviais.

De investimentos já previstos, estão R$ 298 milhões em cogeração para agregar mais 400 megawatts-hora de energia à companhia. Os projetos estão localizados nas usinas Lagoa da Prata (MG) e Passatempo (MS). (FB)

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