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Emprego na indústria de PE cresce 2%

O início da safra de cana-de-açúcar influenciou positivamente os indicadores de emprego e salário em Pernambuco, em junho. De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado teve o terceiro maior crescimento do País no número de pessoal ocupado (2%) com relação ao mesmo mês do ano passado, ficando atrás apenas do Paraná (4,8%) e Santa Catarina (2,9%). A média nacional resultou em uma queda de 0,5%, contra retração de 1,8% no Nordeste.O bom desempenho se deve ao crescimento do segmento de alimentos e bebidas (7,5%), diretamente influenciado pela quantidade de trabalhadores contratados por causa da safra de cana-de-açúcar. O segundo maior impacto positivo veio de papel e gráfica (19,2%).Entre os setores que pressionaram o indicador para baixo, os destaques foram têxtil (-15,5%) e máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos (-16,2%). Dos 18 setores pesquisados pelo levantamento, dez tiveram redução no número de trabalhadores. No acumulado do ano, houve uma pequena queda (-0,07%), contra um aumento de 0,5% nos últimos doze meses.Com relação ao número de horas pagas, Pernambuco obteve o segundo maior crescimento no comparativo mensal (2,9%) e no acumulado do ano (2,2%), alcançando o melhor desempenho no acumulado dos últimos doze meses (4,2%) em todo o Brasil. Em todos os casos, alimentos e bebidas – por causa da safra de cana-de-açúcar – foram os responsáveis pelos números favoráveis, com majoração de 14%, 12% e 16,5%, respectivamente.No levantamento sobre a folha de pagamento real, o Estado teve queda em todos os comparativos, mas ficou na média do resto do País. Em junho, com relação ao mesmo mês de 2002, assim como no acumulado dos últimos dozes meses, a retração foi de 2,7%, enquanto, no acumulado do ano, chegou a 6,2%.

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