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Embrapa e Syngenta fecham contrato de cooperação

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Syngenta, uma das maiores empresas do mundo na área de sementes, assinaram nesta quarta-feira (28) um contrato de cooperação na área de pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia para as culturas de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. Segundo seus representantes, as duas unirão seus conhecimentos para proporcionar soluções inovadoras aos produtores brasileiros.

O diretor-geral da Syngenta, Laércio Giampani, explicou a escolha das quatro culturas. “Essas culturas representam mais de 80% das exportações do agronegócio brasileiro e também mais de 80% do mercado de sementes e defensivos agrícolas”.

A decisão de se associar à Embrapa, segundo Giampani, se deve ao seu caráter inovador. “Trata-se de uma cooperação técnico-científica de duas empresas líderes do setor, que investem em inovação e buscam soluções para o agronegócio. A E! mbrapa tem um papel essencial no desenvolvimento da agricultura brasileira”.

De acordo com o diretor executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França, o produtor brasileiro deve ter grandes benefícios com a parceria no futuro. “Nós com o trabalho que desenvolvemos, associados a uma empresa com conhecimento refinado do mercado, poderemos ofertar cultivares mais adaptadas, mais produtivas e mais resistentes às pragas”.

França lembrou que sojicultores brasileiros já tiveram que comprar, em vez de sementes, grãos geneticamente modificados, importados da Argentina, para plantar. Segundo ele, esse episódio representou um passo atrás para o país e a Embrapa se ressente de não ter se associado a uma empresa de mercado para oferecer sementes aos produtores. Com a parceria, ele espera impedir o risco de acontecer com o milho o mesmo que houve com a soja.

Algumas sementes de algodão já podem estar no mercado em breve. Novas variedades de algodão da Embrapa já estão se! ndo experimentadas em mais de 30 propriedades rurais nos estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e da Bahia. Segundo a Syngenta, em junho começa a fase de validação da qualidade das fibras e dos níveis de produtividade.

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