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Embrapa conclui primeira fase de pesquisa para o etanol celulósico

A Embrapa encerrou neste mês a primeira fase de um projeto de desenvolvimento de etanol celulósico em parceria com a Universidade de Cambridge, na Inglaterra. A pesquisa começou há seis meses e resultou na produção de uma enzima que já está sendo testada por uma grande multinacional do setor, cujo nome não foi revelado por cláusulas contratuais de confidencialidade.

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Instrumentação, Cristiane Sanchez Farinas, uma enzima auxiliar foi desenvolvida com o uso de biologia molecular. Ela passará a compor um coquetel com outras enzimas que, espera-se, sejam usadas na quebra das moléculas da celulose com mais eficiência do que as já usadas no mercado.

Ter enzimas eficientes, diz a pesquisadora, é essencial para reduzir o custo de produção do etanol de segunda geração. Há algum tempo, explica ela, essas enzimas representavam 50% do custo total do biocombustível, percentual que atualmente está em 25%. “É um insumo que não se consegue reciclar, ou seja, tem que ser adicionado constantemente ao processo. Por isso, se busca um extrato enzimático eficiente”, justifica a pesquisadora.

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