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Embarques totais do campo diminuíram 10,5% em maio

As exportações brasileiras do agronegócio renderam, no total, US$ 8,637 bilhões em maio, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura. Como acontece desde o início do ano, em relação ao mesmo mês de 2014 houve queda considerável – neste caso, de 10,5%. Na mesma comparação, as importações setoriais recuaram 27,5%, para US$ 1,025 bilhão, e, com isso, o superávit do campo caiu apenas 7,6%, para US$ 7,611 bilhões.

Navio porto

Mais uma vez, houve queda, na comparação anual, na grande maioria dos segmentos que puxam as exportações do agronegócio. No caso do “complexo soja” (grão, farelo e óleo), carro-chefe do setor no país, as vendas ao exterior alcançaram US$ 4,337 bilhões em maio, 8,1% menos que no mesmo mês de 2014; no das carnes (bovina, de frango e suína), a retração chegou a 20,1%, para US$ 1,196 bilhão

Como as exportações brasileiras em geral estão sofrendo, o Ministério da Agricultura destacou, em comunicado, que apesar da queda registrada a receita obtida com os embarques do agronegócio a participação do setor no total chegou a 51,5%, um novo recorde. A Pasta também pontuou que o superávit setorial foi equivalente ao saldo positivo da balança comercial brasileira como um todo no mês.

Nos primeiros cinco meses deste ano, os embarques do agronegócio somaram US$ 34,134 bilhões, uma queda de 13,6% em relação a igual intervalo de 2014. Nessa comparação, as importações recuaram 15,7%, para US$ 6,002 bilhões, e o saldo foi 13,1% inferior (US$ 28,132 bilhões).

Com a retomada do fluxo normal de exportações de soja em grão para a China depois de um primeiro trimestre particularmente fraco, o país asiático de novo passou a liderar com folga o ranking dos principais destinos das exportações brasileiras do agronegócio. Mas sua participação caiu. De janeiro a maio, os embarques do agronegócio ao mercado chinês somaram US$ 8,456 bilhões, ou 24,8% do total. Em igual período de 2014, foram US$ 11,419 bilhões, ou 28,9%.

(Fonte: Valor Econômico)

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